Cientistas acharam bolsões
de água em Ontário (Canadá) isolados a pelo menos 1,5 bilhão de anos, que podem
ter vida e com rochas similares às encontradas em Marte. A descoberta pode
ajudar a ciência a entender como seriam as formas de vida no planeta vermelho.
Os pesquisadores
envolvidos no estudo são do Canadá e do Reino Unido. Os resultados foram
divulgados nesta quarta-feira (15) no periódico científico Nature. Segundo o
artigo, os cientistas acharam os bolsões de água em uma mina a 2,4 quilômetros
de profundidade.
Essa água é abundante em
substâncias químicas essenciais para o surgimento de vida e pode ser uma das
mais antigas do planeta. O líquido é rico em gases dissolvidos, como
hidrogênio, metano, além de gases nobres, como hélio, neônio, argônio e
xenônio.
A água tem uma grande
quantidade de hidrogênio, parecia à encontrada em chaminés hidrotermais. Essas
regiões profundas do oceano são conhecidas pela existência de vida microscópica
em abundância, pois os micro-organismos retiram a energia do calor das
profundezas da Terra. Os cientistas acreditam que esses seres vivos conseguem
energia dos gases e sobreviveriam mesmo sem receber a energia do Sol.
Segundo o estudo,
descobrir vida nesses bolsões de água é de grande interesse para pesquisadores
que tentam entender como micro-organismos evoluem isolados. Os cientistas consideram
essa uma questão central sobre a origem e manutenção da vida em ambientes
extremos ou em outros planetas, como em Marte.
Fonte; Ciência Info
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