Modelo de foguete com propulsão baseada em fusão nuclear
"Vou passar as férias em Marte". De acordo com pesquisadores, se investirmos em foguetes de fusão nuclear, conhecer o planeta vermelho pode não ser tão impossível quanto parece hoje. Afinal, com este tipo de energia, seria possível ir e voltar do planeta vermelho em apenas um mês.
Cientistas da Universidade de Washington afirmam que estão próximos de criar um combistível à base de fusão. Com a tecnologia, a longa jornada (hoje estimada em 500 dias) seria drasticamente reduzida, assim como os riscos de saúde que um longo período no espaço pode acarretar e os custos (12 bilhões de dólares seriam gastos apenas para lançar o combustível necessário para a jornada, com as tecnologias atuais da Nasa, sem contar outros custos).
Já usando a fusão nuclear, a mesma quantidade de energia pode ser obtida do equivalente a um grão de areia em volume de material. A estrutura no foguete iria precisar gerar um forte campo magnético para que anéis metálicos (provavelmente de lítio) desabem ao redor do plasma, comprimindo-o a um estado de fusão que duraria apenas alguns microsegundos. O processo se repetiria e a energia causada por essas reações iria ionizar os anéis de metal que, ao serem lançados do bocal do foguete, impulsionariam o veículo para frente. O processo precisaria ser repetido a cada minuto.
Elementos isolados da experiência já foram testados e o próximo passo é combiná-los para um teste final da técnica ao todo.
Referência; Revista Galileu
Referência; Revista Galileu
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