1 – O homem chamado Franks
Um assassino, registrado como "The Man Franks” na cópia de um jornal australiano de 1872, sobreviveu a sua execução graças à grande incompetência de seus carrascos.
De acordo com os relatos, a execução, ocorrida nas ilhas Fiji, já começou bagunçada. A cerimônia atrasou e a corda que seria usada no enforcamento molhou com a chuva, sendo que depois tentaram secá-la perto do fogo. Após esse início conturbado, os algozes colocaram a corda no pescoço de Franks, mas não conseguiram deixar o nó muito apertado.
Mesmo assim, continuaram com a sessão de execução. O delegado deu a ordem e a abertura do chão abriu, fazendo Franks cair com a corda no pescoço. Porém, depois de três minutos de silêncio, ele começou a se mover e a falar, pedindo para ser salvo de seu martírio.
Ele ainda conseguiu afrouxar a outra corda que amarrava as suas mãos e pediu perdão aos seus condenadores. Depois dessa cena, ninguém queria passar por isso de novo e Franks foi poupado da morte. Os agentes da justiça da época e os cidadãos preferiram apenas o seu banimento e Franks pode continuar a sua vida longe dali.
2 – Anne Greene
Em 1650 , quando Anne Greene tinha 22 anos, ela era uma serviçal na casa de Sir Thomas Read. Ela ficou grávida do neto deste homem, mas a moça afirmava que não estava esperando um bebê, a fim de se proteger. Quando estava com 18 semanas, Anne sentiu-se mal enquanto trabalhava e abortou, escondendo (desesperada) o feto entre cinzas e terra.
Na época, existia uma lei que qualquer mulher solteira que escondesse a gravidez ou um natimorto seria acusada de infanticídio. Então, o ato de Anne foi descoberto e ela foi enforcada no pátio do castelo de Oxford. Após a execução, o corpo foi recolhido e entregue a uma faculdade de medicina para dissecação.
Fonte da imagem: Reprodução/History Heroes
No entanto, quando o caixão foi aberto, os cirurgiões detectaram um leve movimento no peito de Anne. Então, eles se esqueceram de sua intenção inicial e começaram a tentar reanimá-la por meio de transfusões e emplastros quentes. E não é que ela sobreviveu? O público viu isso como a decisão de Deus e Greene foi perdoada. Após o acontecimento, ela mudou de cidade, se casou e teve filhos.
3. Margaret Dickson
Mais uma mulher que não resistiu aos encantos de um rapaz e apareceu grávida no século 18 em Edinburgo, na Escócia. Só que neste caso, a moça era casada, já tinha dois filhos e seu marido estava bem longe.
Em 1724, Margaret Dickson ficou grávida do filho de um nobre, para o qual ela prestava serviços de doméstica, enquanto seu marido estava há meses trabalhando no mar. Ela tentou esconder a gravidez e deu à luz prematuramente, mas a criança não resistiu e Margaret o levou para deixá-lo em um rio. Porém, ela foi vista e a acusaram de ter matado o filho.
Ela então foi condenada e executada por enforcamento pelo crime de infanticídio. Quando a sua família levava o seu caixão para o cemitério, eles pararam quando ouviram alguém bater lá dentro. Margaret estava viva e o acontecimento também foi considerado como um ato de Deus. A moça ainda foi perdoada pelo marido, que se casou com ela pela segunda vez. Eles tiveram mais um filho e ela viveu por mais 40 anos.
4 – Inetta de Balsham
Inetta de Balsham foi condenada à morte por abrigar ladrões em 1264. Os registros afirmam que ela foi enforcada às 9 horas da manhã da segunda-feira, 16 de agosto, e ficou na forca até a quinta-feira seguinte. Quando ela foi recolhida, ainda estava viva.
As pessoas constataram que a sua traqueia nunca foi suficientemente comprimida pela forca. A sua sobrevivência chamou a atenção do rei Henrique III, que lhe concedeu um perdão real.
5 – Romell Broom
Fonte da imagem: Reprodução/VietBao
Sobreviver a uma execução atual é verdadeiramente um milagre. Mortes por injeção letal são projetadas para despachar o condenado de forma rápida, indolor e sem erros. No entanto, Romell Broom provou que isso não é o que acontece sempre.
Em 2009, Romell, condenado por seqüestro, estupro e assassinato, se tornou a primeira pessoa a sobreviver a uma execução por injeção letal. Os executores tentaram por mais de duas horas localizar uma veia adequada para a injeção, atingindo ossos e músculos durante o processo, mas não conseguiram penetrar uma veia íntegra, que não entrasse em colapso imediatamente como as outras. Então, ele foi levado de volta à sua cela e teve adiamento da execução.
Durante esse adiamento, os advogados de Romell declararam que ele havia sofrido punição cruel e incomum durante a sua execução sem êxito. Eles começaram um movimento para mudar as leis de injeção letal nos Estados Unidos e declararam que matar Romell seria destruição de provas-chave no processo. Ele ainda está vivo e à espera de recurso.
0 comentários:
Postar um comentário
Faça seu comentário/Deja un comentario/Leave a comment