Descubra mais 10 fatos curiosos sobre alimentos

Descubra mais 10 fatos curiosos sobre alimentos

1. Fã de pão de queijo? Conheça a história dele

A receita mineira é, sem dúvida, uma das coisas mais saborosas da culinária brasileira, mas ninguém sabe exatamente quem é o gênio por trás disso. A receita existe desde o século 18, quando cozinheiras em fazendas de Minas Gerais criaram um tipo de biscoito de polvilho usando a goma que vem da mandioca.
A receita então foi aprimorada com manteiga, leite, ovos e queijo e, aos poucos, o pão de queijo foi tomando forma. Ao ser assado em um forno a lenha, em formato de pequenas bolinhas, o quitute se popularizou apenas em 1930. Você consegue imaginar um mundo sem pão de queijo?

2. Chocolate com barata

Se você adora chocolate, é melhor deixar de lado esse tópico. Segundo dados da Food and Drugs Administration (FDA), órgão controlador de alimentos nos Estados Unidos, cada barra de chocolate contém, em média, oito pedaços de baratas (éca!).
Os insetos são moídos acidentalmente junto com outros ingredientes da receita. Mas não se preocupe somente com o chocolate: todos os alimentos possuem alguns contaminantes naturais, o que é considerado normal dentro de determinado limite.
O “tempero especial” do doce pode assustar, mas saiba que a cada 100g do chocolate que você consome geralmente é comercializado com cerca de 60 pedaços de diferentes insetos! Será que isso é o bastante para fazer você perder a vontade ou o doce ainda vale a pena?

3. Tone, o inventor do panetone!

São dezenas de histórias sobre essa delícia de Natal, mas a versão mais aceita sobre o panetone é que ele teria sido criado em meados dos anos 900, por um padeiro chamado Tone. O nome teria vindo daí: “Pane di Tone” ou Pão do Tone, em italiano.

4. Por que, após serem cozidos, alguns alimentos ficam duros e outros moles?

O segredo está na proteína. Alimentos com mais proteínas geralmente ficam duros ao serem levados ao fogo, como ovos e carne. Com o cozimento, os aminoácidos vão se quebrando e construindo ligações mais fortes, o que dá ao alimento a forma mais rígida.
O contrário acontece com grãos, que contam com uma boa dose de carboidratos, que são diluídos com o calor. Automaticamente, aquela comida acaba ficando com uma textura mais mole.

5. Por que o macarrão instantâneo... é instantâneo?

A resposta é simples, mas nem todo mundo sabe: o segredo do macarrão instantâneo é o cozimento prévio da massa pelo fabricante. Eles poupam o seu trabalho ao cozinhar, fritar e secar o alimento antes de embalar. Por isso ele é crocante e fica pronto em cerca de três minutos.

6. Como foi inventado o pastel?

Se você já comeu rolinhos primavera, pode ter percebido uma semelhança entre a massa frita, crocante e recheada com os deliciosos pastéis. Pesquisadores acreditam que essa seja mesmo a origem do alimento: o prato chinês teria feito muito sucesso entre os jesuítas, que levaram a receita até Portugal, colocando recheios doces nela.
Aqui no Brasil, ele ganhou um novo formato e recheios salgados. Acredita-se que o pastel como conhecemos hoje foi inventado por descendentes de imigrantes japoneses na região de Santos.

7. Ketsiap , kechop... ketchup!

Na década de 1690, cozinheiros chineses criaram uma receita peculiar chamada ketsiap. Ela levava milho e peixes em conserva com mariscos e temperos picantes. O condimento se popularizou na Malásia, onde ganhou o título de kechop.
No século XVIII, o molho chegou à Inglaterra por meio de marinheiros que se apaixonaram pela receita. Lá, cozinheiros tentaram reproduzir o molho, mas pela falta de ingredientes, foram utilizados alguns substitutos, como cogumelos, pepinos e até nozes – foi aí que a receita ganhou o nome de ketchup.
No entanto, o molho só se tornou popular quando chegou aos Estados Unidos, sendo misturado a um extrato de tomates. Atualmente, a receita básica do ketchup leva tomates, xarope de milho, vinagre, sal e outros flavorizantes naturais.

8. Comprar um vinho e deixar guardado por anos o fará melhor?

De maneira geral, não. Grande parte dos vinhos disponíveis no mercado brasileiro é feita para consumo relativamente imediato. A regra de “quanto mais velho um vinho, melhor” na verdade é falsa.
Isso depende muito do tipo de vinho que você está comprando (e a forma como ele é armazenado). Somente vinhos com alta concentração de ácidos, açúcar, taninos e álcool devem ser armazenados para o envelhecimento, pois eles são feitos para alcançarem sua melhor forma apenas alguns anos após serem produzidos.
Esses vinhos geralmente são os Barolos e Brunellos italianos ou Reserva e Gran Reserva espanhóis. Caso contrário, é melhor não tentar guardar a bebida por muito tempo, ou ela corre o risco de oxidar e “virar vinagre”.

9. Brigadeiro: o doce favorito do brigadeiro

Você pode se surpreender, mas um dos doces mais populares no país foi criado no meio politico brasileiro. Brigadeiro não é somente o nome do docinho: ele é nome de uma das patentes da aeronáutica brasileira e, na verdade, foi por isso que a receita ficou popular.
Em 1945, o brigadeiro Eduardo Gomes disputava a presidência do país com o marechal Eurico Gaspar Dutra, protegido de Getúlio Vargas na época. Mas Eduardo era um jovem considerado bastante charmoso pelas mulheres da época, tanto que seu slogan de campanha (nada convencional) era “Vote no brigadeiro, que é bonito e é solteiro”.
As mulheres que o apoiavam então resolveram criar um docinho para arrecadar fundos à campanha. Ao misturar leite condensado, manteiga e chocolate em pó, elas criaram o chamado “docinho do brigadeiro” que (para a nossa alegria) fez muito sucesso, sendo popular até hoje.

10. Batata chips, o prato da vingança?

Existem algumas teorias sobre o surgimento das batatas chips, mas as mais divertidas, sem dúvidas, foram as duas relatadas pelo Terra – e ambas se passam no século 19, no Moon’s Lake House Restaurant em Saragatoba Springs, Nova York. A primeira conta que uma assistente de cozinha derrubou acidentalmente uma casca de batata na frigideira. O sabor e a crocância surpreenderam o chef, que adotou o prato.
A segunda versão seria que um cliente teria reclamado das batatas, pedindo que o chef fritasse novas batatas, já que aquelas não estavam crocantes o bastante. Para se vingar, o chef cortou as batatas finas como papel, jogou água fria sobre elas, para que ficassem ainda mais consistentes e, em seguida, fritou até que elas ficassem muito duras. No entanto, a vingança teve o efeito contrário: o cliente adorou o prato e repetiu diversas vezes.

Fonte: Terra Culinária
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