Você sabe de onde vem a
gelatina? Como o milho vira pipoca? Você pode se surpreender com algumas
respostas.
1. Azeitona e tomates são frutas!
Sim, você come salada
cheia de frutas e nem sabia disso. É muito comum pensarmos que todas as frutas
são doces, mas isso não é verdade. Enquanto o tomate é o fruto do tomateiro
(Solanum lycopersicum), a azeitona é o fruto da oliveira (Olea europaea).
2. Colocar óleo no macarrão impede que ele grude?
Não. E, na verdade, você
não vai querer fazer isso: seu macarrão vai ficar com uma camada de proteção
que impede que a massa absorva o molho. A ideia, bastante difundida desde o
tempo de nossas avós, não passa de um mito, afinal, como você já sabe, óleo e
água não se misturam e a substância acaba ficando na superfície da panela.
Para mandar bem no
macarrão, basta colocar uma quantidade de água que seja o bastante para que a
massa fique solta na panela. O ideal é a proporção de 1 litro de água para cada
100 gramas de massa.
3. Comida diet nem sempre emagrece
É isso mesmo que você leu!
Enquanto produtos light indicam a redução de ingredientes, produtos diet contam
com a isenção de algo. Basicamente, a diferença é que, enquanto grande parte
dos produtos light têm menos gorduras, o que deixa o alimento menos calórico,
os produtos diet são voltados para pessoas com restrições alimentares, como o
diabetes, e normalmente contam com a isenção de açúcar.
Ou seja: você pode comer
um delicioso bolo de chocolate diet, mas estar ingerindo mais calorias do que
se estivesse comendo um doce com açúcar. Em grande parte dos casos, isso
acontece porque, na hora de obter um sabor mais próximo ao “original”, os
fabricantes aumentam outros ingredientes nos produtos sem açúcar – como a
própria gordura.
4. Por que o mel não estraga?
Se você é fã de doces, já
deve ter percebido que o mel, mesmo guardado por anos, não perde seu sabor. Ele
muda de textura, pode ficar mais espesso e chegar a ficar sólido, porém, ele
não fica azedo ou estraga.
A resposta disso está na
inteligência do trabalho das abelhas. Como o mel é a única fonte de energia dos
insetos, eles necessitam que o alimento não estrague até a próxima primavera.
As abelhas então retiram o máximo de água que conseguem, fazendo com que o mel
tenha uma concentração alta de açúcar, enquanto preserva a baixa umidade. Isso
faz com que o mel dure por muito tempo, sem qualquer conservante.
O excesso de açúcar também
faz seu papel: os microrganismos que estragam alimentos não sobrevivem em
ambientes com muito açúcar – considerando que o mel tem em 90% de sua
composição algum tipo de açúcar, as chances do alimento estragar são muito
baixas.
5. A gelatina é feita de... Uma vaca?
Se esse era um mistério
para você, ele está prestes a terminar: o elemento, geralmente doce, que fica
durinho quando está gelado e líquido ao ficar quente é feito com o colágeno
existente no corpo dos bovinos. Isso mesmo! A sua sobremesa não passa de uma camada
da pele de vacas e bois.
Quando o couro é retirado
dos animais, a parte externa é enviada para a fabricação de produtos de
vestuário e a parte interna é filtrada, resfriada, seca e moída. Você pode
comprar a gelatina sem sabor ou cor, mas o mais comum é que ela chegue ao
mercado com corantes e aromatizantes.
6. Como um simples grão de milho vira pipoca?
Pipoca. Dá água na boca só
de pensar. Um dos alimentos mais consumidos – ao menos, na hora de um bom filme
– é também um dos mais misteriosos. Afinal: como um pequeno grão se transforma
em uma coisa tão saborosa? E, o melhor, sem que você precise ter qualquer
trabalho?
Dentro de um grão de
milho, existem dois componentes básicos: água e amido. Quando os grãos são
colocados em uma fonte de calor, essa água começa a virar vapor e, com isso,
passa a empurrar a casca para fora.
Enquanto isso, o amido
começa a se expandir, deixando de ser sólido e ganhando uma textura gelatinosa.
Com a pressão, a casquinha do grão estoura e, ao encontrar o ar, o amido se
solidifica outra vez, formando a pipoca. Por isso, quando o milho está velho,
ele deixa de estourar. Ele provavelmente já está mais seco do que o grão
fresquinho, impedindo que o processo ocorra.
7. Por que o cachorro-quente tem esse nome?
As origens do prato não
são certas, mas os relatos mais antigos sobre ele são de 1852: um açougueiro de
Frankfurt batizou suas salsichas com o nome da raça de seu cão, o “Dachshund
Sausage” – conhecido no Brasil como “linguicinha”.
Por volta de 1906, o
cachorro-quente se popularizou nos estádios de beisebol de Nova York, como uma
opção de refeição rápida para a hora das partidas. Pelo mesmo motivo, as
salsichas no estilo alemão são conhecidas nos Estados Unidos como
“Frankfurters”.
Fonte: Terra Culinária
0 comentários:
Postar um comentário
Faça seu comentário/Deja un comentario/Leave a comment