Quando nos deparamos com imagens de um esqueleto com cabeça alongada, em formato de lança, rapidamente o pensamento nos remete ao imaginário comum de um alienígena ou de um ser extraterrestre. Um exemplo disso pode ser aplicado à história de ATA, um misterioso ser descoberto há quase 10 anos no deserto do Atacama, que causou inúmeras discussões: seria ele alien ou humano? Após exames de DNA, contudo, ficou comprovado que ele é mesmo humano apesar de suas características peculiares.
Mas qual seria o significado de formato do crânio "alien" para os povos antigos? Algumas culturas que habitaram a América tinham como tradição submeter crianças aos processos de deformação do crânio, para deixar a cabeça alongada na vida adulta. A primeira evidência desse tipo de procedimento foi encontrada no norte do México, no estado de Sonora, em restos achados durante a escavação de um canal de irrigação, em 1999. O cemitério pré-hispânico está localizado há 300 metros da vila de Onavas, e alguns esqueletos realmente levaram as pessoas a imaginar se aquilo não poderia ter sido um alienígena em vez de um ser humano.
As deformações artificiais do crânio eram práticas conhecidas e aplicadas nas tribos Chinookan, do noroeste dos EUA, e pelos Choctaw, do sudeste norte-americano. O processo, contudo, nem sempre era bem sucedido, já que foram encontrados vários esqueletos de crianças que teriam morrido em decorrência disso. Também foram encontrados crânios deformados em esqueletos da cultura Nazca, que surgiu ao longo da costa do Peru.
Fonte; History
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