O cientista Mike Archer, da University of New South Wales, anunciou que ele e sua equipe conseguiram trazer embriões de uma espécie de rã, extinta desde 1983, de volta à vida. Os anfíbios teriam vivido por poucos dias - mas o feito representa um avanço científico importante.
A espécie Rheobatrachus silus é conhecida por armazenar seus ovos em sua boca e 'dar à luz' aos filhotes já formados de forma oral. Para trazer alguns indivíduos da espécie de volta a vida foi usado material genético de rãs congeladas, conservadas desde antes de sua extinção. Este material foi introduzido em ovos de uma rã de outra espécie (Mixophyes fasciolatus) e, depois, em uma 'barriga de aluguel' - técnica parecida com a mostrada no filme 'Parque dos Dinossauros'. Depois de postos, alguns ovos sobreviveram tempo suficiente para se transformarem em embriões. Testes genéticos confirmaram que, de fato, eles eram da espécie extinta e não de uma forma híbrida das duas espécies envolvidas na pesquisa.
Cientistas esperam que a técnica possa ser usada para reanimar outros animais extintos, incluindo o mamute. Além disso, ela pode salvar animais que estão à beira da extinção, como tigres e elefantes. O único material necessário para o procedimento seria a existência de uma sequência completa de DNA.
A reintrodução de uma espécie extinta em um habitat atual, no entanto, é uma questão polêmica - não há como prever seus efeitos no ecossistema na qual ela seria inserida.
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